19 de out. de 2011

Festival da Mulher Afro Latino Americana e Caribenha

27 de jun. de 2011

Iso 9000 do Gueto


Começa esta semana o mais novo projeto do rapper GOG, em parceria com a Griô Produções.


A partir do mês de junho o Poeta do Rap Nacional levará para as escolas públicas do Distrito Federal diversos debates e pocket shows. O objetivo é estar mais presente no ambiente escolar com atividades extra-curriculares que agreguem valores e que contribuam para a formação, senso crítico e transformação social dentro das Periferias, sobretudo no diálogo direto com jovens.


O nome do projeto sugere a qualificação da Periferia, pautada em seus próprios temas e realidades. A primeira fase do ISO 9000 do Gueto será realizada em oito escolas públicas do Distrito Federal e discutirá o crack como questão de saúde pública emergencial.

O projeto tem grande procura por parte de professoras e professores da cidade e convites para aplicação em outros estados . Na sua primeira edição, ISO 9000 do Gueto conta com o apoio da secretaria de Estado de Cultura do Distrito Federal.


A iniciativa faz parte de um conjunto de ações realizadas pelo rapper GOG, a maior parte delas continuidade do trabalho que vem desenvolvendo por todo o país, não somente como artista, mas como um dos mais conhecidos rappers ativistas negros da atualidade.


Aguardem as novidades!

8 de abr. de 2011

Convocatória – Lançamento do Festival Internacional de #MusicaLivre – #FimLivre #CulturaDigital #Feminismo

Nós do movimento Música Para Baixar (MPB) compreendemos a música não apenas como entretenimento mas como uma forma da liberdade de expressão de ideias e sentimentos humanos. A falta de transparência na distribuição de recursos advindos da produção e o acesso intermediado por monopólios não contribuem para a diversidade musical brasileira tampouco para uma maior geração de renda dos artífices envolvidos na cadeia produtiva da música.

Vivemos um momento de definições do que é acesso e produção de música. As novas tecnologias, atualmente por terem a capacidade de ampliar as possibilidades de democratização da comunicação, da música e do conhecimento, atravessam um processo de ataques institucionalizados de diferentes setores que acirram a vigilância e o controle sobre o ambiente digital. Leis que regulamentam a circulação de conhecimentos e de propriedade intelectual são cada vez mais rígidas e engessam, por sua vez, as possibilidades criativas, com nítidos objetivos de determinar o que será consumido como cultura.

Ao mesmo tempo, observamos uma histórica segregação das mulheres em determinados espaços na sociedade, da qual deriva a situação de discriminação, invisibilidade e desvalorização da produção das mulheres presente, ainda hoje, também no âmbito da cultura. Queremos, através do Festival, contribuir para a inserção das mulheres em todas as etapas do processo de produção cultural.

O Festival Internacional de Música Livre (#FimLivre) será um espaço de mostra musical e debates, em que valores como colaboração, flexibilização das leis de direito autoral, generosidade intelectual, ativismo, troca, criação livre, licenças livres, redes sociais digitais e produção compartilhada serão elementos a serem discutidos enquanto novas possibilidades que integram a produção musical e desenvolvimento local. Representam um momento único de reapropriação da música, arte, tecnologia e comunicação colaborativa, por todas e principalmente par aqueles que até agora foram excluídos do acesso à criação, produção e apreciação da música.

Reconhecemos o apoio e parceria do Governo do Estado do RS que, através do Gabinete Digital do Governador Tarso Genro, constrói o #FimLivre de forma colaborativa com ativistas da cultura e música digital, para que nesse processo possamos também elaborar políticas públicas para o desenvolvimento de uma sociedade livre para o bem comum, em que a mais pessoas participem desse processo, efetivamente, desde sua concepção até sua implementação.

O desafio também é pensar políticas públicas que considerem as práticas da internet, que organizem cadeias produtivas e modelos de criação, produção e apreciação da música, que fomentem relações sociais, culturais e econômicas justas e transparentes, sem intermediários, para que exista cada vez mais equilíbrio entre remuneração justa d@ criador(a) e gestor(a) das suas obras e o livre acesso aos cidadãos.

Sob essas perspectivas, o Movimento Música Para Baixar convoca organizações, coletivos e indivíduos para lançamento #FimLivre, que acontecerá na Casa de Cultura Mário Quintana, no dia 13 de abril às 16h em Porto Alegre.

O lançamento do #FimLivre é também parte da programação do Festival IberoAmericano “EL MAPA DE TODOS” que acontecerá nos dias 12, 13 e 14 de abril, em Porto Alegre, com participação de artistas de diversos países. Saiba mais: http://www.elmapadetodos.com.br

Serviço:
O que? Lançamento do Festival Internacional de Música Livre – #FimLivre.

Onde? Casa de Cultura Mário Quintana – Porto Alegre

Quando? 13 de abril às 16h.

O lançamento será transmitido pela internet. O endereço da transmissão será informado neste link: http://openfsm.net/projects/fimlivre/blog/ e nas redes sociais.


Contatos:
Gustavo Anitelli (11) 86996683
Richard Serraria (51) 91047759

19 de mar. de 2011

Cineclube Cafezinho finalizando mês de março!

14 de mar. de 2011

Mobilização para a Pré Conferência de Cultura Afro-Brasileira, nossa responsabilidade


Em primeiro lugar axé para todos e todas! Peço licença para chegar com as mensagens referentes ao processo da I Pré-Conferência de Cultura Afro-Brasileira do DF!


No Distrito Federal estamos em intenso processo de realização das etapas regionais, setoriais e livres para a III Conferência Distrital de Cultura. A partir da luta empreendida por nós e, com a sensibilidade do Secretário de Cultura do DF e sua equipe, conquistamos um setorial chamado Cutura Afro-brasileira, ou seja, nossas demandas específicas serão debatidas e incorporadas nas propostas da III Conferência, que será a base para as políticas públicas culturais do DF no próximo biênio.


Como todas as nossas conquistas, do povo preto, esta vem com a necessidade de mais trabalho ainda! Teremos no dia 4 de abril, no Espaço Cultural Renato Russo, 508 Sul, a Pré Conferência de Cultura Afro-Brasileira. É lá que elegeremos delegadas e delegados e tiraremos propostas a serem encaminhadas para a Plenária Final. No dia 4, para cada dez pessoas presentes, é possível eleger uma delegada ou um delegado, então, temos que simplesmente lotar o local para garantir máxima representação da nossa temática.


Como sabem, a população negra do DF chega a quase 50% e está presente em todas as Regiões Administrativas. A cadeia produtiva da cultura no DF está cercada por artistas, intelectuais e gestoras/es negros, trabalhando, ou não, com o recorte racial. No ano de 2010 tivemos três importantes conferências, onde formulamos propostas que podemos agora revisitar, incorporar e reafirmar 1. Conapir, Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial 2. Conferência Nacional de Cultura Afro-brasileira 3. Conferência Nacional de Comunicação, onde houve intensa movimentação das Cojiras e Conajira (Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial e Comissão Nacional de Jornalistas pela Igualdade Racial). Estamos munidas e munidos. Agora precisamos nos movimentar amplamente, mobilizar a população negra, os movimentos negras, entidades, coletivos, militâncias autônomas, artistas, produtores e produtoras culturais e representantes de toda a nossa riqueza de manifestações.


Precisamos estar, todos e todas, no dia 04 de abril para fazer a Pré-Conferência de Cultura Afro-brasileira e mobilizar as nossas redes para fazer o mesmo. Houveram três reuniões preparatórias para a pré-conferência. Em grupos, estamos produzindo textos para a divulgação, estudando e separando as melhores propostas das conferências anteriores para nos servir com base e vendo a possibilidade de estruturar um espaço para apresentações culturais ao final.


O que precisamos, para além desses grupos montados, é justamente que a divulgação seja replicada, ampla e incansável, atingindo todas as cidades do DF. E por isso o presente e-mail. Um pedido para nos unirmos em torno deste momento tão importante. “Guerra preta, estratégia quilombola”! Acredito que é importe a participação de todos os setores e pessoas, mesmo as não ligadas diretamente ao movimento cultural. Afinal, a cultura negra e todas as suas manifestações, sempre cumpriram o papel de transformar as relações e sobreviver criando uma espécie de sobrecultura: a da resistência.


A Conferência de Cultura do Distrito Federal será realizada de 28 de abril a 1 de maio. Lá também deveremos estar todos e todas juntas, seja para votar propostas, observar ou simplesmente compor e reforçar quantas e quantos somos, nossa força.


Por último, temos a possibilidade de criar algumas moções para a plenária geral da Conferência. Acredito que tenhamos muitas questões a colocar nesse sentido, como por exemplo o vinte de novembro feriado.


Vamos compor no sentido de mostrar força, presença e consistência de nossas propostas. Penso que por meio da discussão e implementação de políticas públicas para a cultura avançaremos muito na luta por igualdade racial no DF.


Para ter acesso a mais informações e para baixar a ficha de inscrição da pré-conferência e da conferência, acessem: http://www.conferenciaculturadf.blogspot.com/

Por favor, repasse estas informações para suas redes!!!

11 de mar. de 2011

Conquista Ancestral

por Consuelo Gonçalves, MNU, Frente Nacional em Defesa dos Territórios Quilombolas

Os Quilombolas de Morro Alto, Quilombo localizado no Litoral Norte do Rio Grande do Sul, conjuntamente, e com o apoio dos Quilombolas Urbanos de Porto Alegre e Movimento Social Negro e Social, com destaque para o apoio do Quilombo da Família Silva, GT- Quilombola do MNU-RS e Sindicato dos Correios e Telegrafos que garantiram infraestrutura (Alimentação e apoio logístico), e militantes da Frente Nacional em Defesa dos Territórios Qulombolas e da Frente de luta Quilombola e Popular, ocuparam na data de hoje (10/03/2011) noo INCRA -RS, e arrancaram uma vitória fundamental, para a luta Quilombola no Estado e no País.

A Comunidade Quilombola de Morro Alto, uma das protagonistas da luta Quilombola no Rio Grande do Sul, com 3 Séculos de Resistência e História e uma das primeiras , no Estado, a pleitear a aplicação do artigo 68 da ADCT da Constituição Federal de 1988, conseguiram arrancar , o que deveria ser de direito, ou seja , a aprovação pela Comissão de Decisão Regional do INCRA-RS, do Relatório Técnico o RTID e o compromisso para encaminhamento imediato para Publicação do mesmo no Diário Oficial reconhecendo um território de 4600h . Trata-se de etapa fundamental no processo de Titulação do Território, demonstrando que com luta , unidade e organização é possível avançarmos em nossas conquistas.

Ficou evidente, também ,a necessidade de ampliar a mobilização para barrar os ataques dos Grandes Latifundiários , Urbanos e Rurais, os interesses do Agronegócio, bem como, a luta contra ADI 3239 do DEM e lutar pela Reparação Histórica ao Povo Negro em decorrências dos Crimes cometidos ao longo dos Séculos e na atualidade contra o nosso Povo.

Assista o vídeo sobre a luta do quilombo do Morro Alto, produzido pelo Coletivo Catarse:

 

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